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terça-feira, 18 de setembro de 2012

GINÁSTICA ARTÍSTICA APARELHOS


Aparelhos Masculinos

Os homens disputam provas em seis aparelhos diferentes. Os aparelhos masculinos são o solo, o salto de cavalo, cavalo com arções, as paralelas, a barra fixa e as argolas. Nestes aparelhos, durante as apresentações masculinas,os ginastas procuram demonstrar a sua força e o domínio.

Cavalo com arções

O cavalo com arções enquanto aparelho, possui as seguintes dimensões: 1,15 m x 1,60 m x 35 cm. Os arções possuem distância ajustável e a altura de 12 cm. Uma rotina típica no cavalo com arções envolve tesouras e movimentos circulares.  As tesouras, exercícios feitos com as pernas separadas, são executadas geralmente com as mãos sobre os arções. Os movimentos circulares, os chamados círculos, são feitos com as duas pernas juntas.

Argolas
O aparelho é constituído por uma estrutura de onde se prendem duas argolas, a 2,75 metros do solo. A distância entre elas é de 50 cm e o seu diâmetro  interno é de 18 cm. A prova consiste numa série de exercícios de força, balanço e equilíbrio. O juízes valorizam o controlo do aparelho e a dificuldade dos elementos da rotina. Quanto menos tremer a estrutura que suspende as argolas à haste, melhor será a pontuação de execução do ginasta.
Barras paralelas
O aparelho possui as medidas de 1,95 x 3,5m, além de estarem distanciadas entre 42 e 52 cm. A prova consiste em exercícios de equilíbrio – entre giros e paradas de mãos - e força, onde o ginasta utiliza as duas barras obrigatoriamente, passando por todo o seu comprimento. As provas não possuem tempo aproximado de execução, podendo um ginasta cumprir uma prova mais curta, porém com nota de partida mais elevada, enquanto uma prova mais longa, possui inferior dificuldade.
A barra é presa sobre uma estrutura de metal a 2,75 m do solo e possui 2,40 m de comprimento. A prova consiste em movimentos de força e equilíbrio. O ginasta deve fazer movimentos giratórios numa rotina acrobática, que envolve os gigantes propriamente ditos, os despegues e as piruetas (enquanto soltos das barras).
    O solo, enquanto aparelho, é um estrado de 12x12m feito de um material elástico que amortece eventuais quedas e ajuda ao impulso dos saltos acrobáticos e gímnicos. Como modalidade, os exercícios têm uma duração de 50 a 70 segundos para os homens. Durante a prova, são realizados movimentos acrobáticos e gímnicos anteriormente pontuados (nota de partida).
Salto
    O salto de cavalo é a prova mais rápida da ginástica artística. Dura aproximadamente 50 segundos, incluindo apenas o momento dos dois saltos aos quais o ginasta tem direito. A prova é composta por uma pista de corrida de 25 metros, que termina num trampolim de impulso e finalmente na mesa de saltos – de dimensões 120 x 95 cm. O salto é considerado um evento de explosão muscular, possuidor de uma margem mínima para erros.

Aparelhos Femininos

    As mulheres disputam provas em quatro aparelhos diferentes. Os aparelhos femininos são o solo, o salto de cavalo, a trave olímpica e as paralelas assimétricas. Nestes aparelhos, durante as apresentações femininas,as ginastas procuram demonstrar a sua força, domínio, flexibilidade e graciosidade.

Barras assimétricas
    Este aparelho, é actualmente fabricado com fibras sintéticas e, por vezes, material aderente. O seu posicionamento é, a mais alta a 2,36 m de altura e a mais baixa a 1,57 m. A prova é composta por uma série de movimentos obrigatórios, tal como os restantes aparelhos. A posição das duas barras em diferentes alturas possibilita à ginasta um leque variado de movimentos, mudanças de pegas e alternância entre as barras. A execução de alguns movimentos também é facilitada através da propriedade de flexibilidade do aparelho.
Trave olímpica
    A trave é um dos dois aparelhos de execução unicamente feminina. A trave em si é uma barra revestida com material aderente, situada a 1,25 metros do chão, com cinco metros de comprimento e dez centímetros de largura, onde a atleta deve equilibrar-se e realizar saltos gímnicos, elementos acrobáticos e pivots.

                                                                  
    O solo, enquanto aparelho, é um estrado de 12x12m feito de um material elástico que amortece eventuais quedas e ajuda ao impulso dos saltos acrobáticos e gímnicos. Como modalidade, os exercícios têm uma duração de 70 a 90 segundos para as mulheres. Durante a prova, são realizados movimentos acrobáticos e gímnicos anteriormente pontuados (nota de partida). Os exercícios femininos têm a particularidade de incluir acompanhamento musical instrumental.
Salto
    O salto de cavalo é a prova mais rápida da ginástica artística. Dura aproximadamente 50 segundos, incluindo apenas o momento dos dois saltos aos quais o ginasta tem direito. A prova é composta por uma pista de corrida de 25 metros, que termina num trampolim de impulso e finalmente na mesa de saltos – de dimensões 120 x 95 cm. O salto é considerado um evento de explosão muscular, possuidor de uma margem mínima para erros.


GINÁSTICA ARTÍSTICA FEMININA (modalidade constituída por quatro aparelhos):

1) SALTO SOBRE A MESA DE SALTO (Fonte: http://www.spieth-gymnastic.com/)

A ginasta corre por cerca de 25m e usa um trampolim para saltar sobre o cavalo. O cavalo é um apoio de 1,25m de altura, 1,20m e comprimento e 0,95m de largura, em que a atleta pega impulso com as mãos.




2) BARRAS PARALELAS ASSIMÉTRICAS  
A ginasta alterna movimentos contínuos entre as duas barras, a inferior fica a 1,66m do chão e a superior, a 2,46m.




3) TRAVE DE EQUILÍBRIO (Crédito: Washington Alves/COB/Divulgacao)

Tem 5m de comprimento e apenas 10cm de largura. O desafio é fazer acrobacias e movimentos de dança sem cair, a 1,25m do chão.




4) SOLO - (Fonte: http://www.gymnova.com/)
Acompanhada por música, a atleta tem de 70 a 90 segundos para apresentar a maior variedade possível de movimentos de dança e acrobacia, numa área de 12mx12m.



GINÁSTICA ARTÍSTICA MASCULINA (modalidade constituída por seis aparelhos):

1) SOLO - (Fonte: http://www.gymnova.com/
Semelhante ao aparelho feminino. A performance deles, porém, dura de 50 a 70 segundos e não tem música.




2) CAVALO COM ALÇAS
Exige acrobacias com as pernas (circulares, em pêndulo ou tesoura) sobre todo o aparelho, que tem duas alças perpendiculares para o apoio das mãos.




3) ARGOLAS (Crédito: WashingtonAlves/COB/Divulgacao)
Exercícios de força e equilíbrio que o atleta executa a 2,80m de altura pendurado em duas argolas. A saída com aterrizagem no chão é acrobática.




4) SALTO SOBRE A MESA DE SALTO (Fonte:www.spieth-gymnastic.com)
É disputado como no feminino, mas o aparelho dos homens está a 1,35m do chão.




5) BARRAS PARALELAS 
Separadas por no máximo 52cm, a 2m do chão, exigem movimentos de equilíbrio em uma única barra e de balanço e força entre as duas.




6) BARRA FIXA
O ginasta não pode tocar a barra com o corpo e deve realizar movimentos giratórios, soltar e voltar a segurar a barra, que fica a 2,80m do chão. A variedade das manobras e a saída do aparelho são importantes.



GINÁSIO DE COMPETIÇÃO:




































A Ginástica Rítmica Desportiva

A Ginástica Rítmica Desportiva – ou GRD – é um esporte que encanta a quem assiste. Muito conhecida pelas apresentações com fita, poucas pessoas sabem o nome desse esporte ou que ele é praticado com outros instrumentos além da fita. A proposta desse texto é esclarecer as características gerais da GRD para o leitor.
A história da Ginástica Rítmica remete a uma mistura entre a ginástica tradicional (artística) e a dança. Essa ginástica muito deve ao coreógrafo moderno Émile Jacques Dalcroze, seu aluno Rudolf Bode e a bailarina Isadora Duncan. Dalcroze desenvolveu uma técnica que unia movimentos ginásticos ao ritmo, trabalho que foi aperfeiçoado posteriormente por Bode. Isadora Duncan carregou essa técnica à ex-URSS e passou a ensiná-la como modalidade independente das artes. Paralelamente ao trabalho de Duncan, Heinrich Medeau, alemão, anexou aos elementos rítmicos corporais alguns aparelhos, como o arco, a bola e a maça. Foi apenas em 1961 que esse tipo de ginástica foi incorporado à FIG – Federação Internacional de Ginástica – e em 1963 foi organizado o primeiro campeonato mundial dessa modalidade. No entanto, foi apenas em 1975 que os movimentos rítmicos com aparelhos foram denominados de Ginástica Rítmica Desportiva. Esse esporte ganhou visibilidade mundial a partir de sua inserção nos jogos Olímpicos: em 1984 foi incluído como modalidade individual, e em 1996, também em categoria coletiva.
As regras oficiais indicam que o tablado para as provas deve ter a área de 14m X 14m, feito de material que seja capaz de amortecer quedas e, ao mesmo tempo, de impulsionar os saltos das atletas. São cinco os aparelhos utilizados na prática da Ginástica Rítmica:

1) Bola: Feita de borracha ou material sintético, apresenta massa mínima de 400 gramas e deve ter diâmetro entre 18 e 20 centímetros. Os movimentos corporais mais comuns durante o trabalho com a bola são ondas, movimentos em oito e rolamentos com a bola no chão e ao longo do corpo;
2) Arco: Feito de madeira ou plástico, o arco apresenta massa mínima de 300 gramas e diâmetro interior entre 80 e 90 centímetros. Movimentos mais comuns com esse aparelho incluem balanços, rolamentos, rolos, lançamentos e recuperações, giros e manejos do arco ao redor do pulso e de outras partes do corpo;
3) Fita: Possui uma vareta feita de material sintético ou madeira, com diâmetro máximo de 1 cm, medindo entre 50 e 60 centímetros de comprimento. Afixada nessa vareta deve haver uma fita de cetim com aproximadamente 5 centímetros de largura, e com seis metros de comprimento. Além disso, esse equipamento deve ter massa mínima de 35 gramas. Movimentos mais comuns para a fita são espirais, movimentos em oito, círculos, recuperação e lançamento. Um detalhe muito importante é o de que a fita deve permanecer constantemente em movimento durante a apresentação;
4) Maças: São feitas de madeira ou material sintético, medindo entre 40 e 50 centímetros de comprimento e massa mínima de 150 gramas. Balanços, lançamentos e recuperações, círculos e batidas rítmicas estão entre os movimentos mais comuns;
5) Corda: Seu tamanho deve ser proporcional ao da ginasta e é feita de linho ou de material sintético. Movimentos mais comuns com o uso da corda como aparelho são os balanços, as rotações, movimentos em oito, lançamentos e recuperações.
As provas nas competições de GRD podem ser disputadas individualmente ou em grupo. As individuais têm duração de 75 segundos para cada um dos quatro aparelhos apresentados. Digo quatro aparelhos porque a cada dois anos um aparelho é excluído da lista e outro reintegrado. Por outro lado, as provas coletivas são compostas por cinco atletas e têm duração de 150 segundos. São disputadas duas provas: uma em que as cinco atletas se utilizam do mesmo aparelho e outra em que são usados dois aparelhos diferentes.
Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP

Ginástica Rítmica: A origem





A origem de um esporte que encanta por sua beleza


A ginástica rítmica surgiu no final do século XIX e início do século XX. Vindo das idéias de IG Noverre (1722-1810), F. Delsarte (1811-1871) e R. Bode (1881) para fazer uso de movimentos emprestados de dança no processo de exercício de diferentes partes do corpo humano, desenvolvendo assim a expressividade estética e graciosidade.


O suíço Emile Jacques Dalcroze (foto acima) desenvolveu a idéia de acrescentar na ginástica rítmica a música e o ritmo para este esporte. Isto trouxe uma mistura entre a arte e a beleza na execução dos movimentos acrobáticos ao ritmo da música. Outros nomes também foram importantes para o surgimento da musicalidade e ritmo.


Rudolf von Laban (foto acima), Marie Wigmann (foto acima) e Heinrich Medau (foto abaixo), foram um dos pioneiros da ginástica rítmica em meados da década de 1920.


A dançarina americana Isadora Duncan também foi uma personagem marcante na inclusão da beleza e da arte do balé clássico que faltava para a ginástica rítmica.


Em meados de 1940, a ginástica rítmica tornou-se competitiva. Isto começou na antiga ex-União Soviética, onde campeonatos nacionais são disputados desde 1942.

Não demorou muito e a Federação Internacional de Ginástica (FIG) reconheceu a nova modalidade. Em 1963, foi realizado o primeiro Campeonato Mundial de Ginástica Rítmica em Budapeste, na Hungria. No total, participaram da competição 28 ginastas e 10 países europeus. O primeiro campeonato por equipes realizado no mundo foi em 1967, em Copenhagen, na Dinamarca.


Mais tarde, em 1984 (foto acima), a ginástica rítmica participava pela primeira vez dos Jogos Olímpicos, realizado em Los Angeles, nos Estados Unidos. De lá pra cá, a ginástica rítmica sempre fez parte do quadro de modalidades das Olimpíadas. Os países com maior destaque até hoje são do leste europeu, destaque para as russas, que são as maiores especialistas do mundo nesta modalidade.

A História da Ginástica Rítmica



A ginástica rítmica começou a ser praticada por volta da década de 20, após o final da Primeira Guerra Mundial, quando várias escolas de ginástica começaram a acrescentar novos exercícios e música à ginástica artística. Em virtude da adição desses elementos, em 1961, na União Soviética, a modalidade passou a ser chamada de ginástica rítmica.
Disputada unicamente por mulheres, a intenção inicial desta modalidade era suavizar os movimentos da ginástica e realçar a interação entre o corpo e os aparelhos. A ênfase na feminilidade foi outra constante na ginástica rítmica que incorpora, inclusive, posições e técnicas derivadas do balé clássico.
A ginástica rítmica também busca muitas referências na dança, algo que pode ser percebido quando associamos as potências da modalidade às principais escolas mundiais de dança. Moscou e Kiev são mundialmente conhecidas por suas escolas, enquanto outros países periféricos no esporte como Espanha e Brasil encontram na dança fortes identidades culturais.

Internacionalização da Ginástica

O primeiro torneio internacional da modalidade data de 1961 e foi realizado no Leste Europeu. Um ano depois, a Federação Internacional de Ginástica (FIG) reconheceu a ginástica rítmica como modalidade e, em 1963, a entidade organizou oficialmente o primeiro torneio mundial em Budapeste, na Hungria. O evento contou com a participação de 28 ginastas de dez países europeus. Nesta época, as rotinas limitavam-se a bola, arco e maças.
Nas décadas seguintes, o esporte teve grande crescimento e ganhou popularidade. Dessa forma, o Comitê Olímpico Internacional (COI) reconheceu, em 1984, a ginástica rítmica como esporte olímpico. A modalidade fez a primeira aparição nos Jogos de Los Angeles com competições exclusivamente individuais. A primeira medalha de ouro foi conquistada por Lori Fung, do Canadá. A prata ficou com Doina Staiculescu, da Romênia e o bronze com Regina Weber, da Alemanha Ocidental.
Em Seul-1988, quatro anos após o boicote dos soviéticos, as ginastas deste país voltaram aos Jogos Olímpicos e impuseram seu domínio na modalidade com a vitória de Marina Lobach. No ano seguinte, competindo pela Comunidade dos Estados Independentes (CEI), Aleksandra Timoshenko subiu no ponto mais alto do pódio. Em Atlanta-1996 é implantada a competição por conjuntos, e a Espanha vence o primeiro ouro nesta categoria.