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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Projeto estabelece carga horária mínima para educação física nas escolas


Escrito por Matéria retirada do site Boa Informação
Projeto de lei que estabelece carga horária mínima de duas horas de aulas de educação física
por semana nos ensinos fundamental e médio nas escolas públicas e particulares de todo o
país, está pronto para inclusão na pauta da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). A
matéria receberá decisão terminativa na comissão.  
O PLS 249/2012, do senador Eduardo Amorim (PSC-SE), altera a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação (LDB, Lei 9.394/96). Na norma está explícito o caráter obrigatório da disciplina e os
casos em que a prática é facultativa, entre eles, para alunos que cumpram, por exemplo,
jornada de trabalho igual ou superior a seis horas e tenham mais de 30 anos de idade.
A LDB determina ainda que cada escola é responsável por construir seu projeto pedagógico e
definir a carga horária de cada uma das matérias. Na avaliação do senador, essa mudança em
relação ao texto original da lei representou “um preocupante enfraquecimento da educação
física, que sempre enfrentou resistência no meio acadêmico”.
“Apesar dos benefícios da educação física, os professores da disciplina sempre tiveram que se
preocupar em demonstrar para os pais, para o corpo docente e até mesmo para os alunos sua
finalidade e sua importância para o futuro da sociedade”, justifica Amorim.
Entre os benefícios da disciplina, o senador destaca que a educação física ajuda no
desenvolvimento motor das crianças, além de combater diversas doenças relacionadas ao
sedentarismo, como obesidade, diabetes e problemas cardíacos.
“Não se dá a devida importância a essa que é uma matéria essencial no currículo escolar”,
observa o parlamentar.
Relatório
Ao recomendar a aprovação do projeto, o relator na CE, senador Inácio Arruda (PCdoB-CE),
concorda que a mudança proposta reforça a importância da educação física nas escolas.
“Podemos afirmar que a maioria das escolas de ensino fundamental e médio já observa essa
prescrição. Desse modo, sua previsão em lei apenas reforça a relevância da educação física
no projeto pedagógico de cada escola e, por conseguinte, na formação dos estudantes”, afirma
o senador cearense.
Formação
Também está pronto para inclusão na pauta da CE o PLS 103/2012, do senador Ivo Cassol
(PP-RO), que exige formação específica para dar aulas de educação física nas escolas.
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Escrito por Matéria retirada do site Boa Informação
*Matéria retirada do site Boa Informação


História do Handebol



Conheça a História do Handebol, inventor do esporte, primeiros jogos, origem e evolução do esporte
história do handebol Início do esporte: partidas disputadas em campos de futebol
Origem do Handebol
O handebol é um esporte coletivo que foi criado pelo professor alemão Karl Schelenz, no ano de 1919. Após ter as regras publicadas pela Federação Alemã de Ginástica, o esporte começou a ser praticado de forma competitiva em países como, por exemplo,  ÁustriaSuíça e Alemanha.
Nesta fase inicial, as partidas de handebol eram realizadas em campos gramados parecidos com de futebol. Assim como no futebol de campo, cada equipe de handebol era composta por onze jogadores.

No ano de 1925, foi realizada a primeira partida internacional de handebol, entre as equipes da Alemanha e da Áustria. Os austríacos levaram a melhor, vencendo os alemães por 6 a 3.

Fatos importantes da história do handebol:

- Em 1934, o COI (Comitê Olímpico Internacional) inclui o handebol como esporte Olímpico.

- Nas Olimpíadas de Berlim (1936), seis países disputaram a medalha de ouro. Foi a estréia do esporte em Jogos Olímpicos. A Alemanha tornou-se campeã, após derrotar a Áustria por 10 a 6.

- Em 1938, foi disputado, na Alemanha, o primeiro campeonato mundial de handebol.

- Em 18 de julho de 1946, foi fundada a IHF (International Handball Federation), atualmente com sede na cidade de Basiléia (Suíça).

- No ano de 1966, os jogos de handebol em campo gramado foram descontinuados, passando o esporte ser realizado somente em salão.

- Após um período sem participação, o esporte volta a fazer parte das Olimpíadas nos Jogos Olímpicos de Montreal, em 1976. Porém, com regras reformuladas e partidas disputadas em quadra.

- Atualmente o esporte é praticado em 183 países, envolvendo mais de um milhão de equipes e trinta milhões de profissionais (jogadores, treinadores e outros profissionais do esporte).
Associações:
- Em nível internacional, as atividades de Handebol são organizadas e coordenadas pela IHF (Federação Internacional de Handebol) com sede na cidade de Basiléia (Suíça).
- No Brasil, o esporte é coordenado pela Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) com sede na cidade de Aracaju (Sergipe).
Campeonatos:
- O principal torneio internacional de Handebol é o Campeonato Mundial de Handebol (masculino e feminino). Ele é realizado em todos os anos ímpares e conta com a participação de seleções nacionais. O último mundial masculino aconteceu em janeiro de 2011 na Suécia. A seleção francesa foi a campeã. Já o campeonato feminino aconteceu no Brasil e teve como campeã a seleção da Noruega.
- Nas Olimpíadas de Londres 2012 o destaque ficou para a equipe feminina da Noruega que conquistou a medalha de ouro. Já no masculino, a medalha de ouro ficou para a equipe da França.

Curiosidade:
- Embora seja praticado por milhares de pessoas em nosso país, a equipe brasileira ainda não conseguiu ganhar medalha olímpica, nem título mundial no handebol.  


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

História do Voleibol


Conheça a História do Voleibol, inventor do esporte, primeiro jogo, primeira bola, origem do vôlei

 William G. Morgan: o criador do voleibol

Origem do voleibol 
O voleibol foi criado nos Estados Unidos, no dia 9 de fevereiro de 1895, pelo diretor de educação física da ACM (Associação Cristã de Moços de Massachusetts) William George Morgan.

Ao inventar  o voleibol e suas regras, Morgan tinha como objetivo principal a criação de um esporte sem contato físico entre os jogadores. Desta forma, ele pretendia oferecer às pessoas (principalmente aos mais velhos) um esporte em que as lesões físicas, provocadas por choques entre pessoas, seriam raras.
Primeiros anos do esporte 
Nos primeiros anos, o voleibol ainda não contava com uma bola específica, sendo praticado com uma câmara da bola de basquete. A rede era improvisada, a mesma usada nas partidas de tênis. Neste período, o esporte era conhecido por Mintonette. Com o passar do tempo, foi ganhando o nome popular de volleyball, que acabou se tornando oficial.
Principais fatos após a invenção do voleibol:
-         1900 -  voleibol chega ao Canadá, primeiro país fora dos Estados Unidos
-         1908 - o esporte vai para o continente asiático e começa a ser praticado na China e no Japão
-         1910 - o esporte chega ao Peru, primeiro país da América do Sul a praticar o esporte
-         1942 – morre, aos 72 anos de idade, o criador do voleibol, William George Morgan
-         1947 - fundada na França a FIVB ( Federação Internacional de Voleibol)
-         1949 -  realizado o primeiro campeonato mundial masculino na Tchecoslováquia (foi vencido pela Rússia)
-         1951 – realizado o primeiro campeonato sul-americano de voleibol, na cidade do Rio de Janeiro. O Brasil tornou-se campeão masculino e feminino.
-        1952 – realizado o primeiro campeonato mundial feminino
-    1964 – o esporte passa a fazer parte do programa oficial das Olimpíadas, realizadas em Tóquio no Japão.  
Últimos campeões de voleibol:
- A seleção brasileira masculina de voleibol foi campeã do Campeonato Mundial de Vôlei nos anos de 2002, 2006 e 2010. A seleção feminina italiana foi campeã em 2002, enquanto a da Rússia obteve o título em 2006 e 2010.
- As Copas do Mundo de Vôlei de 2003 e 2007 também foram vencidas pela seleção brasileira masculina. 
- Na Copa do Mundo de 2011, a seleção russa sagrou-se campeã. Mesmo com o terceiro lugar, a seleção brasileira de voleibol conquistou uma vaga para os Jogos Olímpicos de Londres em 2012.
- A seleção feminina de vôlei da Itália foi campeã da Copa do Mundo de Vôlei nas últimas duas edições (2007 e 2011).
- Em 2012, nas Olimpíadas de Londres, a seleção masculina de voleibol da Rússia obteve a medalha de ouro, após vencer a seleção brasileira na final. Na categoria feminina, as jogadoras brasileiras jogaram muito bem e conquistaram o ouro para o Brasil, após vencerem a forte equipe dos Estados Unidos.

Futsal História, regras do futsal, prática do esporte, informações sobre o esporte, bola, quadra, equipes


Futsal: esporte muito popular no Brasil
 
Introdução 
 
O Futsal, também conhecido como Futebol de Salão, é uma modalidade esportiva que foi adaptada do futebol de campo para as quadras. O futsal é muito praticado no Brasil, fazendo parte de uma das principais atividades esportivas das aulas de Educação Física nas escolas de todo país. 

História do Futsal

O Futsal foi criado na cidade de Montevidéu (Uruguai) no ano de 1934. O criador foi o professor de Educação Física da Associação Cristã de Moços de Montevidéu, Juan Carlos Ceriani Gravier. Este professor batizou o esporte como Indoor-Foot-Ball.

Características e regras do Futsal

- As equipes são formadas por 5 jogadores de linha (sendo um goleiro) e 7 jogadores, no máximo, como reservas.
- O Futsal é praticado em quadra retangular de piso rígido, com medidas que variam de acordo com a categoria. Na Liga de Futsal Masculina, por exemplo, a quadra deve ter entre 38 e 42 metros de comprimento por 18 a 25 de largura. 
- A bola de futsal (categoria adulto masculino) deve ter entre 62 e 64 cm de circunferência e peso entre 400 e 440 gramas.
- O árbitro pode usar dois cartões para punir as faltas. O amarelo (advertência) e o vermelho (expulsão por 2 minutos ou pode ser substituído ao tomar um gol).
- As substituições podem ocorrer a qualquer momento e em número indeterminado.
- Os jogos da categoria adulto ocorrem em 40 minutos (2 tempos de 20 minutos).
- O posicionamento de uma equipe de futsal segue o seguinte esquema: goleiro (defende o gol com mãos e pés e também pode atacar), fixo (jogador de defesa), ala (joga mais pelas laterais), pivô (movimenta-se no ataque e arma jogadas),.

Confederações

- No Brasil, os campeonatos e eventos de Futsal são administrados pela CBFS (Confederação Brasileira de Futebol de Salão).
- Os campeonatos internacionais são organizados pela AMF (Associação Mundial de Futsal) com sede na cidade de Assunção (Paraguai). A FIFA também organiza campeonatos de futsal.

Campeonatos mais importantes:

- Organizados pela AMF: Campeonato Mundial FIFUSA/AMF, Copa do Mundo de Seleções Nacionais, Euroftusal e Campeonato Mundial de Clubes.
- Organizados pela FIFA: Mundial de Futsal da FIFA, Eurocopa e Copa das Confederações da FIFA.

Potências do futsal mundial:

- O Brasil é uma das seleções mais fortes da atualidade. O Brasil já foi quatro vezes campeão no Mundial de Futsal da FIFA. O último título foi conquistado em 2008, quando a seleção brasileira venceu na final a seleção espanhola.
- Além do Brasil, merecem destaque no futsal mundial as seleções da Espanha e Itália.

Você sabia?

- Em 2012, o Mundial de Futsal da FIFA ocorrerá na Tailândia, entre os dias 1 e 18 de novembro. A seleção brasileira é uma das favoritas ao título.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

GINÁSTICA ARTÍSTICA APARELHOS


Aparelhos Masculinos

Os homens disputam provas em seis aparelhos diferentes. Os aparelhos masculinos são o solo, o salto de cavalo, cavalo com arções, as paralelas, a barra fixa e as argolas. Nestes aparelhos, durante as apresentações masculinas,os ginastas procuram demonstrar a sua força e o domínio.

Cavalo com arções

O cavalo com arções enquanto aparelho, possui as seguintes dimensões: 1,15 m x 1,60 m x 35 cm. Os arções possuem distância ajustável e a altura de 12 cm. Uma rotina típica no cavalo com arções envolve tesouras e movimentos circulares.  As tesouras, exercícios feitos com as pernas separadas, são executadas geralmente com as mãos sobre os arções. Os movimentos circulares, os chamados círculos, são feitos com as duas pernas juntas.

Argolas
O aparelho é constituído por uma estrutura de onde se prendem duas argolas, a 2,75 metros do solo. A distância entre elas é de 50 cm e o seu diâmetro  interno é de 18 cm. A prova consiste numa série de exercícios de força, balanço e equilíbrio. O juízes valorizam o controlo do aparelho e a dificuldade dos elementos da rotina. Quanto menos tremer a estrutura que suspende as argolas à haste, melhor será a pontuação de execução do ginasta.
Barras paralelas
O aparelho possui as medidas de 1,95 x 3,5m, além de estarem distanciadas entre 42 e 52 cm. A prova consiste em exercícios de equilíbrio – entre giros e paradas de mãos - e força, onde o ginasta utiliza as duas barras obrigatoriamente, passando por todo o seu comprimento. As provas não possuem tempo aproximado de execução, podendo um ginasta cumprir uma prova mais curta, porém com nota de partida mais elevada, enquanto uma prova mais longa, possui inferior dificuldade.
A barra é presa sobre uma estrutura de metal a 2,75 m do solo e possui 2,40 m de comprimento. A prova consiste em movimentos de força e equilíbrio. O ginasta deve fazer movimentos giratórios numa rotina acrobática, que envolve os gigantes propriamente ditos, os despegues e as piruetas (enquanto soltos das barras).
    O solo, enquanto aparelho, é um estrado de 12x12m feito de um material elástico que amortece eventuais quedas e ajuda ao impulso dos saltos acrobáticos e gímnicos. Como modalidade, os exercícios têm uma duração de 50 a 70 segundos para os homens. Durante a prova, são realizados movimentos acrobáticos e gímnicos anteriormente pontuados (nota de partida).
Salto
    O salto de cavalo é a prova mais rápida da ginástica artística. Dura aproximadamente 50 segundos, incluindo apenas o momento dos dois saltos aos quais o ginasta tem direito. A prova é composta por uma pista de corrida de 25 metros, que termina num trampolim de impulso e finalmente na mesa de saltos – de dimensões 120 x 95 cm. O salto é considerado um evento de explosão muscular, possuidor de uma margem mínima para erros.

Aparelhos Femininos

    As mulheres disputam provas em quatro aparelhos diferentes. Os aparelhos femininos são o solo, o salto de cavalo, a trave olímpica e as paralelas assimétricas. Nestes aparelhos, durante as apresentações femininas,as ginastas procuram demonstrar a sua força, domínio, flexibilidade e graciosidade.

Barras assimétricas
    Este aparelho, é actualmente fabricado com fibras sintéticas e, por vezes, material aderente. O seu posicionamento é, a mais alta a 2,36 m de altura e a mais baixa a 1,57 m. A prova é composta por uma série de movimentos obrigatórios, tal como os restantes aparelhos. A posição das duas barras em diferentes alturas possibilita à ginasta um leque variado de movimentos, mudanças de pegas e alternância entre as barras. A execução de alguns movimentos também é facilitada através da propriedade de flexibilidade do aparelho.
Trave olímpica
    A trave é um dos dois aparelhos de execução unicamente feminina. A trave em si é uma barra revestida com material aderente, situada a 1,25 metros do chão, com cinco metros de comprimento e dez centímetros de largura, onde a atleta deve equilibrar-se e realizar saltos gímnicos, elementos acrobáticos e pivots.

                                                                  
    O solo, enquanto aparelho, é um estrado de 12x12m feito de um material elástico que amortece eventuais quedas e ajuda ao impulso dos saltos acrobáticos e gímnicos. Como modalidade, os exercícios têm uma duração de 70 a 90 segundos para as mulheres. Durante a prova, são realizados movimentos acrobáticos e gímnicos anteriormente pontuados (nota de partida). Os exercícios femininos têm a particularidade de incluir acompanhamento musical instrumental.
Salto
    O salto de cavalo é a prova mais rápida da ginástica artística. Dura aproximadamente 50 segundos, incluindo apenas o momento dos dois saltos aos quais o ginasta tem direito. A prova é composta por uma pista de corrida de 25 metros, que termina num trampolim de impulso e finalmente na mesa de saltos – de dimensões 120 x 95 cm. O salto é considerado um evento de explosão muscular, possuidor de uma margem mínima para erros.


GINÁSTICA ARTÍSTICA FEMININA (modalidade constituída por quatro aparelhos):

1) SALTO SOBRE A MESA DE SALTO (Fonte: http://www.spieth-gymnastic.com/)

A ginasta corre por cerca de 25m e usa um trampolim para saltar sobre o cavalo. O cavalo é um apoio de 1,25m de altura, 1,20m e comprimento e 0,95m de largura, em que a atleta pega impulso com as mãos.




2) BARRAS PARALELAS ASSIMÉTRICAS  
A ginasta alterna movimentos contínuos entre as duas barras, a inferior fica a 1,66m do chão e a superior, a 2,46m.




3) TRAVE DE EQUILÍBRIO (Crédito: Washington Alves/COB/Divulgacao)

Tem 5m de comprimento e apenas 10cm de largura. O desafio é fazer acrobacias e movimentos de dança sem cair, a 1,25m do chão.




4) SOLO - (Fonte: http://www.gymnova.com/)
Acompanhada por música, a atleta tem de 70 a 90 segundos para apresentar a maior variedade possível de movimentos de dança e acrobacia, numa área de 12mx12m.



GINÁSTICA ARTÍSTICA MASCULINA (modalidade constituída por seis aparelhos):

1) SOLO - (Fonte: http://www.gymnova.com/
Semelhante ao aparelho feminino. A performance deles, porém, dura de 50 a 70 segundos e não tem música.




2) CAVALO COM ALÇAS
Exige acrobacias com as pernas (circulares, em pêndulo ou tesoura) sobre todo o aparelho, que tem duas alças perpendiculares para o apoio das mãos.




3) ARGOLAS (Crédito: WashingtonAlves/COB/Divulgacao)
Exercícios de força e equilíbrio que o atleta executa a 2,80m de altura pendurado em duas argolas. A saída com aterrizagem no chão é acrobática.




4) SALTO SOBRE A MESA DE SALTO (Fonte:www.spieth-gymnastic.com)
É disputado como no feminino, mas o aparelho dos homens está a 1,35m do chão.




5) BARRAS PARALELAS 
Separadas por no máximo 52cm, a 2m do chão, exigem movimentos de equilíbrio em uma única barra e de balanço e força entre as duas.




6) BARRA FIXA
O ginasta não pode tocar a barra com o corpo e deve realizar movimentos giratórios, soltar e voltar a segurar a barra, que fica a 2,80m do chão. A variedade das manobras e a saída do aparelho são importantes.



GINÁSIO DE COMPETIÇÃO:




































A Ginástica Rítmica Desportiva

A Ginástica Rítmica Desportiva – ou GRD – é um esporte que encanta a quem assiste. Muito conhecida pelas apresentações com fita, poucas pessoas sabem o nome desse esporte ou que ele é praticado com outros instrumentos além da fita. A proposta desse texto é esclarecer as características gerais da GRD para o leitor.
A história da Ginástica Rítmica remete a uma mistura entre a ginástica tradicional (artística) e a dança. Essa ginástica muito deve ao coreógrafo moderno Émile Jacques Dalcroze, seu aluno Rudolf Bode e a bailarina Isadora Duncan. Dalcroze desenvolveu uma técnica que unia movimentos ginásticos ao ritmo, trabalho que foi aperfeiçoado posteriormente por Bode. Isadora Duncan carregou essa técnica à ex-URSS e passou a ensiná-la como modalidade independente das artes. Paralelamente ao trabalho de Duncan, Heinrich Medeau, alemão, anexou aos elementos rítmicos corporais alguns aparelhos, como o arco, a bola e a maça. Foi apenas em 1961 que esse tipo de ginástica foi incorporado à FIG – Federação Internacional de Ginástica – e em 1963 foi organizado o primeiro campeonato mundial dessa modalidade. No entanto, foi apenas em 1975 que os movimentos rítmicos com aparelhos foram denominados de Ginástica Rítmica Desportiva. Esse esporte ganhou visibilidade mundial a partir de sua inserção nos jogos Olímpicos: em 1984 foi incluído como modalidade individual, e em 1996, também em categoria coletiva.
As regras oficiais indicam que o tablado para as provas deve ter a área de 14m X 14m, feito de material que seja capaz de amortecer quedas e, ao mesmo tempo, de impulsionar os saltos das atletas. São cinco os aparelhos utilizados na prática da Ginástica Rítmica:

1) Bola: Feita de borracha ou material sintético, apresenta massa mínima de 400 gramas e deve ter diâmetro entre 18 e 20 centímetros. Os movimentos corporais mais comuns durante o trabalho com a bola são ondas, movimentos em oito e rolamentos com a bola no chão e ao longo do corpo;
2) Arco: Feito de madeira ou plástico, o arco apresenta massa mínima de 300 gramas e diâmetro interior entre 80 e 90 centímetros. Movimentos mais comuns com esse aparelho incluem balanços, rolamentos, rolos, lançamentos e recuperações, giros e manejos do arco ao redor do pulso e de outras partes do corpo;
3) Fita: Possui uma vareta feita de material sintético ou madeira, com diâmetro máximo de 1 cm, medindo entre 50 e 60 centímetros de comprimento. Afixada nessa vareta deve haver uma fita de cetim com aproximadamente 5 centímetros de largura, e com seis metros de comprimento. Além disso, esse equipamento deve ter massa mínima de 35 gramas. Movimentos mais comuns para a fita são espirais, movimentos em oito, círculos, recuperação e lançamento. Um detalhe muito importante é o de que a fita deve permanecer constantemente em movimento durante a apresentação;
4) Maças: São feitas de madeira ou material sintético, medindo entre 40 e 50 centímetros de comprimento e massa mínima de 150 gramas. Balanços, lançamentos e recuperações, círculos e batidas rítmicas estão entre os movimentos mais comuns;
5) Corda: Seu tamanho deve ser proporcional ao da ginasta e é feita de linho ou de material sintético. Movimentos mais comuns com o uso da corda como aparelho são os balanços, as rotações, movimentos em oito, lançamentos e recuperações.
As provas nas competições de GRD podem ser disputadas individualmente ou em grupo. As individuais têm duração de 75 segundos para cada um dos quatro aparelhos apresentados. Digo quatro aparelhos porque a cada dois anos um aparelho é excluído da lista e outro reintegrado. Por outro lado, as provas coletivas são compostas por cinco atletas e têm duração de 150 segundos. São disputadas duas provas: uma em que as cinco atletas se utilizam do mesmo aparelho e outra em que são usados dois aparelhos diferentes.
Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP

Ginástica Rítmica: A origem





A origem de um esporte que encanta por sua beleza


A ginástica rítmica surgiu no final do século XIX e início do século XX. Vindo das idéias de IG Noverre (1722-1810), F. Delsarte (1811-1871) e R. Bode (1881) para fazer uso de movimentos emprestados de dança no processo de exercício de diferentes partes do corpo humano, desenvolvendo assim a expressividade estética e graciosidade.


O suíço Emile Jacques Dalcroze (foto acima) desenvolveu a idéia de acrescentar na ginástica rítmica a música e o ritmo para este esporte. Isto trouxe uma mistura entre a arte e a beleza na execução dos movimentos acrobáticos ao ritmo da música. Outros nomes também foram importantes para o surgimento da musicalidade e ritmo.


Rudolf von Laban (foto acima), Marie Wigmann (foto acima) e Heinrich Medau (foto abaixo), foram um dos pioneiros da ginástica rítmica em meados da década de 1920.


A dançarina americana Isadora Duncan também foi uma personagem marcante na inclusão da beleza e da arte do balé clássico que faltava para a ginástica rítmica.


Em meados de 1940, a ginástica rítmica tornou-se competitiva. Isto começou na antiga ex-União Soviética, onde campeonatos nacionais são disputados desde 1942.

Não demorou muito e a Federação Internacional de Ginástica (FIG) reconheceu a nova modalidade. Em 1963, foi realizado o primeiro Campeonato Mundial de Ginástica Rítmica em Budapeste, na Hungria. No total, participaram da competição 28 ginastas e 10 países europeus. O primeiro campeonato por equipes realizado no mundo foi em 1967, em Copenhagen, na Dinamarca.


Mais tarde, em 1984 (foto acima), a ginástica rítmica participava pela primeira vez dos Jogos Olímpicos, realizado em Los Angeles, nos Estados Unidos. De lá pra cá, a ginástica rítmica sempre fez parte do quadro de modalidades das Olimpíadas. Os países com maior destaque até hoje são do leste europeu, destaque para as russas, que são as maiores especialistas do mundo nesta modalidade.

A História da Ginástica Rítmica



A ginástica rítmica começou a ser praticada por volta da década de 20, após o final da Primeira Guerra Mundial, quando várias escolas de ginástica começaram a acrescentar novos exercícios e música à ginástica artística. Em virtude da adição desses elementos, em 1961, na União Soviética, a modalidade passou a ser chamada de ginástica rítmica.
Disputada unicamente por mulheres, a intenção inicial desta modalidade era suavizar os movimentos da ginástica e realçar a interação entre o corpo e os aparelhos. A ênfase na feminilidade foi outra constante na ginástica rítmica que incorpora, inclusive, posições e técnicas derivadas do balé clássico.
A ginástica rítmica também busca muitas referências na dança, algo que pode ser percebido quando associamos as potências da modalidade às principais escolas mundiais de dança. Moscou e Kiev são mundialmente conhecidas por suas escolas, enquanto outros países periféricos no esporte como Espanha e Brasil encontram na dança fortes identidades culturais.

Internacionalização da Ginástica

O primeiro torneio internacional da modalidade data de 1961 e foi realizado no Leste Europeu. Um ano depois, a Federação Internacional de Ginástica (FIG) reconheceu a ginástica rítmica como modalidade e, em 1963, a entidade organizou oficialmente o primeiro torneio mundial em Budapeste, na Hungria. O evento contou com a participação de 28 ginastas de dez países europeus. Nesta época, as rotinas limitavam-se a bola, arco e maças.
Nas décadas seguintes, o esporte teve grande crescimento e ganhou popularidade. Dessa forma, o Comitê Olímpico Internacional (COI) reconheceu, em 1984, a ginástica rítmica como esporte olímpico. A modalidade fez a primeira aparição nos Jogos de Los Angeles com competições exclusivamente individuais. A primeira medalha de ouro foi conquistada por Lori Fung, do Canadá. A prata ficou com Doina Staiculescu, da Romênia e o bronze com Regina Weber, da Alemanha Ocidental.
Em Seul-1988, quatro anos após o boicote dos soviéticos, as ginastas deste país voltaram aos Jogos Olímpicos e impuseram seu domínio na modalidade com a vitória de Marina Lobach. No ano seguinte, competindo pela Comunidade dos Estados Independentes (CEI), Aleksandra Timoshenko subiu no ponto mais alto do pódio. Em Atlanta-1996 é implantada a competição por conjuntos, e a Espanha vence o primeiro ouro nesta categoria.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Tipos de luta


Judo

Judô ou Judo (柔道 Juu Dou - "caminho suave" ou "caminho da suavidade", em língua japonesa) é um desporto praticado como arte marcial, fundado por Jigoro Kano em 1882. Os seus principais objetivos são fortalecer o físico, a mente e o espírito de forma integrada, para além de desenvolver técnicas de defesa pessoal.
Sua técnica utiliza basicamente a força e peso do oponente contra ele. Palavras ditas por mestre Kano para definir a luta: "arte em que se usa ao máximo a força física e espiritual". A vitória, ainda segundo seu mestre fundador, representa um fortalecimento espiritual.




Muay Thai

Muay Thai (boxe tailandês) é uma luta originária da Tailândia, país do qual é o esporte nacional. Arte marcial com mais de dois mil anos de existência criada pelo povo tailandês como forma de defesa nas suas guerras e para obter uma boa saúde.
Todo golpe do Muay Thai tem o objetivo de acabar com a luta (knock out). As combinações de golpes são certeiras e raramente se pode ver uma luta que chegue ao quinto round, pois geralmente o nocaute vem antes. É uma luta que além de ter os socos devastadores do boxe, tem também os violentos golpes com as canelas e pés, típicos desta luta. É considerada a arte marcial que mais faz uso eficiente dos joelhos e cotovelos.

Kung fu

Wushu é um termo chinês que literalmente significa arte da guerra. Este é o termo correto para o que no ocidente se passou a chamar erroneamente de kung fu (ver tópico abaixo). Na China o termo Kuo Shu, que significa arte nacional, também é usado, na acepção de arte marcial.
Além da habilidade em combate e ganho de saúde o wushu trabalha o desenvolvimento pessoal, advindo da disciplina, persistência e respeito aos limites; estrutura o corpo e a mente ajudando no equilibrio psíquico e auxiliando a pessoa a vencer novos obstáculos e desafios.
Esse tipo de luta possui vários estilos.

Jiu-jitsu

jiu-jitsu ou jiu-jítsu, também conhecido pelas grafias jujutsu ou ju-jitsu (em japonês 柔術, , "suavidade", "brandura", e jutsu, "arte", "técnica" (jiu jitsu é a denominação da arte e jiu "jutsu" é a denominação da arte de guerra)é uma arte marcial japonesa que utiliza alavancas e pressões para derrubar, dominar e submeter o oponente, tradicionalmente sem usar golpes traumáticos, que não eram muito eficazes no contexto em que a luta foi desenvolvida, porque os guerreiros (bushi) usavam armaduras.
No brasil há muitos praticantes a familia brasileira Grace difundiu o jiu-jitsu brasileiro pelo mundo pelos campeonatos assim tornando o jiu-jitsu brasileiro um dos mais respeitados do mundo

Caratê

caratê / karatê ou karaté / caraté (em japonês 空手, karate, ou 空手道, karate-dō, "caminho da mão vazia"), é uma arte marcial japonesa, desenvolvida a partir do kenpō chinês (em particular o kung fu da China meridional) e de métodos autóctones de lutas das ilhas Ryūkyū. O caratê é predominantemente uma arte de golpes, como pontapés (chutes), socos, joelhadas e cotoveladas e golpes com a palma da mão aberta. Bloqueios de articulações, lançamentos e golpes em áreas vitais também são ensinados, dependendo do estilo. Um praticante de caratê é denominado "carateca" ou "karate-ka".

Krav Maga

Krav Magá ou Krav Maga (em hebraico קרב מגע: "combate próximo/fechado") é um sistema de defesa pessoal. Krav Magá não é considerado um desporto, uma vez que não tem uma vertente competitiva pois não existem regras que limitem esta Arte Marcial. Todos os golpes são permitidos e treinados por forma a ultrapassar todo e qualquer tipo de situação de violência do modo mais rápido e eficaz possível.
É usado pelas principais tropas de elite do mundo como o BOPE do Rio de Janeiro,SWAT (EUA), GIGN (França),CIA (EUA), FBI (EUA), as tropas e forças armadas israelenses entre outras.

Boxe

boxe ou pugilismo é um estilo de luta e esporte de combate que usa apenas os punhos, tanto para a defesa como para o ataque. A palavra deriva do inglês "to box", que significa "bater", ou "pugilismo" ("bater com os punhos"), expressão utilizada na Inglaterra entre 1000 e 1850.

Capoeira

capoeira é uma expressão cultural Afro-brasileira que mistura luta, dança, cultura popular, música. Desenvolvida no Brasil por escravos africanos e seus descendentes, é caracterizada por golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizando os pés, as mãos, a cabeça, os joelhos, cotovelos, elementos ginástico-acrobáticos, e golpes desferidos com bastões e facões, estes últimos provenientes do Maculelê. Uma característica que a distingue da maioria das outras artes marciais é o fato de ser acompanhada por música.

Taekwondo

O taekwondo é uma mistura de Hwarang-Do (Do significa "caminho", em todas as artes marciais orientais) usado pela elite Hwarang para proteger o reino de Silla, no ano 50 a.C, com Taekkyon, uma antiga arte usada pelos samurangs - espécie de samurai coreano. Na arte do Hwarang-Doeram muito usadas as pernas, e um tipo de bastão chamado kwan, além de naginatas, também muito comum na China. No Taekkyon também eram usados muitos golpes com as pernas, e também se treinava com as Haidongs - tradicional espada coreana, parecida com a katana japonesa - além de arcos e flechas. Em torno de 60 a.C os membros do reino de Koguryo, satisfeitos com a arte usada para proteger o reino de Silla, decidiram criar uma arte melhor e mais forte - foi aí então que os nobres da elite aprenderam as antigas artes do Hwarang-Do e do Taekkyon, assim fundindo as duas e criando o taekwondo. Alguns dos golpes usados são o "Chute Cavalo", o "Chute Tornado" e o "Enforcamento com as pernas".

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Luta não é violência


Luta não é violência: a importância das lutas nas aulas de Educação Física
Descrição: http://www.brasilescola.com/upload/e/judo(2).jpg
Judô - Uma luta que pode ser praticada na escola
Tenho quase certeza de que o assunto a ser trabalhado neste texto é bastante estranho para muitas pessoas. Isso porque as lutas raramente são trabalhadas no contexto escolar. Sob um olhar mais próximo ao senso comum, as lutas costumam ser sinônimos de brigas e de derramamento de sangue. A intenção deste texto é desmistificar essa ideia e mostrar de que modo a luta se constitui como uma prática de atividade física interessante para a escola.
É importante dizer que as lutas são um conteúdo oficial da disciplina de Educação Física, apresentado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais. Esse documento não apenas mostra as lutas como um conteúdo a ser trabalhado, como também aponta alguns caminhos para que o professor leve essa proposta ao aluno.
Entretanto, existem alguns argumentos que impedem que o professor incite essa prática. O primeiro deles é a falta de vivência da maioria dos professores com as lutas, ou seja, são poucos os que já lutaram antes; o segundo é a preocupação com a violência que se imagina que as lutas possam gerar. Uma coisa que alunos e professores precisam tomar consciência, é que o professor não precisa saber fazer para saber ensinar. Existem meios para que o professor possa trabalhar as lutas com os alunos sem tê-las praticado antes.
É disso que falaremos agora: em primeiro lugar, é interessante citar alguns tipos de lutas: judô, sumô, caratê, greco-romana, jiu-jitsu e capoeira. É claro que existem outras lutas que não estão listadas aqui, mas optei por restringir a lista apenas com o intuito de exemplificar. Para o olhar mais leigo, como já disse, todas parecem iguais, mas se analisarmos cada uma delas, perceberemos que elas têm objetivos diferentes. Enquanto algumas pretendem derrubar o adversário, outras procuram a imobilização e umas até o deslocamento do oponente de uma área delimitada. Ou seja, você pode perceber que nenhuma delas tem a violência como finalidade.
Você também pode pensar a violência como consequência do trabalho com as lutas, já que as crianças manteriam contato corporal intenso durante a prática. Será que isso é verdade? Alguns estudiosos da área, como Nascimento e Almeida em “A tematização das lutas na Educação Física escolar” afirmam que a violência pode sim se apresentar como consequência das lutas, mas também pode se apresentar durante a prática do futebol e do basquetebol, por exemplo. Tudo depende de como o professor conduzirá a aula. Por isso, violência não é desculpa para que as lutas não sejam trabalhadas na sua escola.
Ainda há uma pergunta a se fazer: como trabalhar os diferentes tipos de luta com os alunos, se o professor não sabe a técnica? Ora, há recursos pedagógicos que permitem que isso seja feito. A pesquisa teórica sobre os diferentes tipos de lutas pode fazer alunos e professor aprenderem as técnicas e objetivos das lutas; vídeos das diferentes lutas podem apresentar e demonstrar a prática da luta e, a partir dela, o professor pode trabalhar brincadeiras que se pareçam com a prática feita sob regras oficiais; por último, as discussões sobre a teoria, a prática e os materiais audiovisuais são fundamentais para o crescimento do aluno e para um retorno para o professor.
Portanto, deve-se pensar que um professor de Educação Física não sabe todas as regras e nem todos os movimentos fundamentais de todos os esportes. Isso parece óbvio, já que são muitos os conteúdos para trabalhar com os alunos, mas não é: como a maioria das aulas de Educação Física é ministrada a partir da prática, muitos conteúdos interessantes não são trabalhados com os alunos, porque o professor não sabe fazer. Por isso, não cobre que seu professor saiba fazer tudo: o que ele precisa é saber ensinar!
Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Nordeste





dançarinos.jpg
Maranhão (MA)

Bambaê de Caixa

Essa dança é mais encontrada nas cidades de Guimarães, São Bento, Cajapió e Penalva. Acredita-se que ela exista desde a época da escravidão e, atualmente, ela é executada durante a festa do Divino Espírito Santo e para pagamentos de promessas. Na dança, há casais de dançarinas, de preferência 12 casais, que fazem uma roda com um deles dançando no meio. A dança pode ser executada por meio de vários passos e ritmos. Além disso, há passos conhecidos como siriri, mariquinha e catarina. Os casais podem estar de frente para o outro ou de costas.

Cucuriá


Essa dança surgiu nas comemorações do Divino Espírito Santo. Em duplas, é feita a formação de um círculo e são acrescentados instrumentos chamados caixas do Divino (pequenos tambores). A música é feita com versos improvisadosno ritmo do carimbó do Maranhão. Além das caixas, a dança utiliza outros instrumentos como a flauta, o violão e o clarinete.

Tambor de Criola


Essa dança é de origem africana e é realizada em prol de São Benedito, que é um santo bastante popular entre os negros. Os passos são descontraídos e além da devoção ao santo, a dança pode ser feita para comemorar uma festa de aniversário, a chegada de parentes, reunião de pessoas e nascimento de um bebê. Ela pode ser executada ao ar livre e os grupos têm passado a dançar o tambor de criola principalmente durante o Carnaval no Brasil e as festas juninas. As dançarinas buscam estar de saias rodadas e coloridas, blusas rendadas e com decotes e colares e pulseiras coloridas. Já os homens utilizam camisas com estampas e calça mais escura.

Dança do Caroço


Essa dança é de origem indígena e se concentra no Delta do Parnaíba. Pode ser realizada por qualquer pessoa e é acompanhada com tambores, cuícas e cabaça. Há os cantores e os dançarinos participam cantando o refrão. Os componentes do grupo dançam em forma de cordão e as mulheres utilizam vestidos brancos.

Outras danças típicas do Maranhão


-Dança do Lelê;
-Dança do Coco;
-Dança de São Gonçalo.

valsa.jpgPernambuco (PE)

Cavalo Marinho


É uma dança de descendência portuguesa, que representa nos seus passos o cotidiano e os problemas enfrentados pelos trabalhadores dos engenhos de açúcar no Pernambuco e na Paraíba. Ela é realizada com a ajuda de instrumentos musicais como o pandeiro, a rabeca e o ganzá.

Caboclinhos


Muito tradicional no estado, Caboclinhos é de origem indígena e há indícios de que é dançada desde o século XV. A música que acompanha os dançarinos é leve com o uso de instrumentos como o ganzá. Os passos de dança exigem rapidez, pois são bem elaborados e representam caçadas e colheitas.

Maracatu rural

Outra dança de origem indígena que surgiu em engenhos de açúcar e canaviais. Ela representa os homens que plantam açúcar com a mistura de vários ritmos. Eles usam uma fantasia pesada e antes de começarem tomam uma bebida para animá-los que leva pólvora, cachaça e limão. As músicas entoadas durante a dança são improvisadas muitas vezes.

Mamulengo

Influenciada pela religião católica e pelos costumes europeus, essa dança buscava representar os personagens dopresépio. Utiliza bonecos vazios por dentro sem a utilização de cordas, como acontece nos bonecos mais comuns. Como ele é movimentado com a mão recebeu o nome de mamulengo.

Frevo

Essa dança pode ser encontrada em muitos estados do nordeste; porém, é mais significante em Pernambuco. O frevo surgiu da união de vários estilos brasileiros como a quadrilha, o maxixe e o galope. Ele pode ser executado por qualquer pessoa de idades distintas. As coreografias são variadas e exigem que o dançarino execute passinhos, rodopios, malabarismos e gingados. As mais executadas são: tesoura, dobradiça, pernada, carrossel, parafuso, dentre outras. O frevo é considerado Patrimônio Nacional Imaterial.

Outras danças típicas de Pernambuco

-Ciranda;
-Pastoril;
-Coco.

Rio Grande do Norte (RN)

Espontão


Dança executada por homens que utilizam lanças e fazem uma coreografia que lembra as guerras. São utilizados tambores marciais, responsáveis pela musicalidade do Espontão. As coreografias mais usadas são recuos de defesa, saltos de ataque, acenos de guerreiro e ainda há os passos improvisados.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Cultura da Região Sudeste



Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo são os estados que integram a região Sudeste do Brasil. As manifestações culturais são muito diversificadas, com grandes influências dos povos indígenas, africanos, europeus e asiáticos.


Entre os vários elementos da cultura do Sudeste, estão:

Carnaval – festa popular comemorada em todo o Brasil. No Rio de Janeiro é realizado o carnaval mais famoso do mundo, e atrai turistas brasileiros e estrangeiros para prestigiarem os desfiles das escolas de samba.

Desfile de escolas de samba no carnaval

Batuque – dança africana que representa um ritual de fertilidade, sendo difundida nas cidades do interior paulista. A dança é realizada através de uma fileira de homens que fica a 15 metros de distância das mulheres, e, ao iniciar o ritual, os homens e as mulheres dão a “umbigada”, ou seja, o ventre da mulher bate na barriga do homem.



Samba de Lenço – é considerado o ancestral do samba cosmopolita. A utilização do lenço é uma forma de devoção a São Benedito. Apresenta aspectos similares ao jongo e o batuque. Sua dança é de origem africana, podendo ser praticada tanto no meio urbano (samba de salão) quanto na zona rural (samba de roda, samba campineiro e samba de lenço).

 

Folia de Reis ou Reisado – folguedo que ocorre no período do natal, de 24 de dezembro a 6 de janeiro, dia dedicado aos Santos Reis. A formação das folias difere-se conforme o lugar, normalmente são grupos de rapazes que realizam uma cantoria. Os instrumentos utilizados são: cavaquinho, violão, pandeiro, pistão e tantã. É um costume de origem portuguesa em comemoração à festa do Divino ou dos Reis Magos.

Folia de Reis


Congada – a congada consiste na luta do Bem contra o Mal. O Bem é representado pelos cristãos, o Mal é o grupo de mouros. O Bem usa roupa azul, e o mal, vermelha. Há lutas, embaixadas, cantos, e sempre os cristãos vencem os mouros, que são batizados. E, todos juntos, fazem a festa em louvor a São Benedito, padroeiro dos negros em todo o Brasil.


Ticumbi – consiste numa vertente da congada, praticada somente no Espírito Santo. São negros com trajes brancos e fitas coloridas. É uma manifestação guerreira dramática.


Dança de São Gonçalo – dança de origem portuguesa. É composta por duas fileiras, uma de homens e outra de mulheres, na qual as moças se vestem de branco, rosa ou azul. Cada fileira é encabeçada por dois violeiros que ditam o ritmo da dança. Os dançarinos ficam dando “voltas” que recebem nomes especiais, como marca passo, parafuso e casamento.


Festa de Iemanjá – muito popular no Nordeste, em especial na Bahia, a Festa de Iemanjá é uma homenagem à principal entidade feminina do Candomblé, Umbanda e Macumba. Nessa manifestação cultural os devotos levam presentes (perfumes, bebidas flores, etc.) para a Rainha do Mar.

          


                                                                Festa de Iemanjá



A culinária do Sudeste brasileiro é bem diversificada, e apresenta elementos da culinária indígena, dos escravos africanos e dos imigrantes europeus e asiáticos. Entre os principais pratos típicos da região estão: feijoada, feijão-tropeiro, farofa, cuscuz paulista, pizza, moqueca capixaba, angu, frango com quiabo, pão de queijo, cachaça de alambique, entre outros.